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Homem é preso com bebidas falsificadas em Cachoeiro de Itapemirim

Publicado em: 03/10/2025

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A Polícia Civil do Espírito Santo (PCES), por meio do Centro de Inteligência e Análise Telemática Sul (Ciat Sul), com apoio da Polícia Científica e da Associação Brasileira de Bebidas (Abrabe), prendeu em flagrante um homem de 24 anos por comercialização de bebidas alcoólicas falsificadas em Cachoeiro de Itapemirim, na região Sul do Estado.

A investigação teve início em julho, após denúncia sobre perfil em rede social que ofertava uísques, gins e vodcas adulterados. Os agentes identificaram o suspeito como principal responsável pelo esquema. Em busca monitorada, localizaram sua residência no bairro Aquidaban e um depósito no bairro Ferroviários, ambos em Cachoeiro.

Durante o cumprimento do mandado de busca e apreensão, o suspeito confessou a prática ilícita e guiou os policiais até o depósito, onde peritos constataram a falsificação de diversas garrafas de marcas conhecidas por meio de exames preliminares, inclusive cromatografia.

Na casa do investigado foram apreendidos dinheiro, aparelhos celulares, equipamentos de informática, adesivos usados na distribuidora clandestina e uma máquina de cartão.

“Em depoimento, o suspeito afirmou que adquiria as bebidas de um fornecedor em São Paulo, sem nota fiscal, e mesmo ciente da origem duvidosa, continuava a vendê-las devido ao baixo custo. Ele relatou vender, em média, 19 caixas por semana, cada uma contendo 12 garrafas, para consumidores e estabelecimentos do Sul do Espírito Santo”, explicou o delegado Rômulo Carvalho Neto.

O homem foi autuado pelo crime previsto no artigo 272, §§ 1º e 1-A do Código Penal (falsificação de produtos destinados ao consumo humano), cuja pena varia de 4 a 8 anos de reclusão. Após os procedimentos, ele foi levado ao Centro de Detenção Provisória de Cachoeiro de Itapemirim (CDPCI).

“A Polícia Civil reforça o alerta à população sobre os riscos à saúde causados pelo consumo de bebidas alcoólicas falsificadas e orienta que se desconfie de produtos vendidos a preços muito abaixo do valor de mercado”, declarou o delegado.


Fonte: PORTAL PONTO 03