Três dias! Esse foi o tempo que durou a alegria do torcedor vascaíno com a histórica goleada sobre o Santos. A derrota da noite dessa quarta (20) foi suficiente para voltar a se irritar e se preocupar. Jogando em um nível abaixo da média de atuações com o próprio Diniz, o Cruzmaltino foi dominado pelo Juventude e não apresentou meios de se recuperar dos 2x0 sofridos precocemente.
Relaxamento após o massacre sobre o Peixe? Muita gente deve usar esse argumento. Ele pode ser válido e apenas os jogadores podem confirmá-lo. O que dá para afirmar é a inoperância ofensiva da equipe diante de aplicado Juventude. Início de trabalho bastante promissor de Thiago Carpini. O time somou sete de nove pontos possíveis e venceu um duelo direto na luta contra o rebaixamento.
Escalações
Thiago Carpini fez três mudanças no time em relação ao jogo contra o Vitória. Cipriano, suspenso, deu lugar a Wilker Ángel. Já Nenê, decisivo em duas partidas seguidas, ganhou chance como titular. Gabriel Verón foi para o banco. Na lateral-esquerda, Alan Ruschel entrou na vaga que foi de Marcelo Hermes.
Fernando Diniz não teve Paulo Henrique e Jair. Puma Rodriguez entrou na lateral e Thiago Mendes no meio. Vegetti retornou após suspensão. David foi para a reserva.
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O jogo
Cometer um pênalti antes dos 30 segundos de partida foge de qualquer explicação mais racional. As equipes ainda estão se ajustando em campo, mas no caso do encontro da noite desta quarta-feira, no Alfredo Jaconi, ajudou a entender o cenário inicial da partida de forma bem precoce.
Lucas Piton errou passe em pressão do Juventude no campo do Vasco, e depois pulou com o braço esquerdo aberto na tentativa de deter o cruzamento de Reginaldo. Nenê esbanjou precisão na batida e o Papo já estava na frente no placar aos dois minutos. O movimento que originou o lance do gol alviverde foi visto por boa parte da primeira metade do 1º tempo.
De maneira organizada e compacta, o Juventude tentava imprensar o Cruzmaltino justamente no lado do campo escolhido para trocar passes e iludir a marcação anfitriã. Jogadores com Gabriel Taliari, Jadson, Caique e Mandaca foram determinantes para gerar intensidade e forçar erros diante de um adversário muito longe da rotação que a partida pedia.
Novamente houve uma roubada de bola no campo rival antes do recuo para Jandrei. Ele lançou para o lado esquerdo da defesa vascaína, algo comum na partida. Jadson controlou a ''segunda bola'' e deu para Batalla servir Gabriel Taliari em profundidade. Ele não perdoou. 2x0 Juventude em 15 minutos. Lucas Freitas foi mal no lance. Apenas uma das várias jogadas em que ele não conseguiu ser efetivo.