Os médicos recebiam bolsa federal e atuavam principalmente na Atenção Primária à Saúde, responsável por resolver cerca de 80% dos problemas de saúde.
Além da assistência, o programa previa qualificação profissional durante o trabalho.
Segundo dados do governo federal, a iniciativa alcançou áreas de difícil acesso e alta vulnerabilidade social, incluindo distritos indígenas, e chegou a mais de 4 mil municípios, beneficiando mais de 63 milhões de pessoas.
Estudos também apontaram melhorias no atendimento, com vínculos mais próximos entre médicos e comunidades.
Como os editais do programa não conseguiam preencher todas as vagas com brasileiros, o governo firmou uma parceria com a Opas. A partir de agosto de 2013, médicos cubanos começaram a chegar ao Brasil para ocupar esses postos, especialmente em áreas de maior vulnerabilidade social, como comunidades do semiárido nordestino e aldeias na Amazônia.