Cerca de 200 chefes de Estado e governo são aguardados para o funeral do papa Francisco, que deverá acontecer no sábado (26), em Roma. A confirmação da data depende dos cardeais, que começam a se reunir nesta terça (22) para as cerimônias de despedida e o conclave. Os presidentes Lula, do Brasil, Donald Trump, dos Estados Unidos, Javier Milei, da Argentina, e Emmanuel Macron, da França, já confirmaram suas presenças.
Dirigente da Proteção Civil italiana, Fábio Ciciliano foi nomeado pelo governo como comissário extraordinário para o evento. Estações ferroviárias e aeroportos também adotam plano especial de segurança.
O papa Francisco, 88, morreu de AVC (acidente vascular cerebral) e insuficiência cardíaca, segundo boletim médico divulgado pelo Vaticano na tarde de segunda.
De acordo com o atestado de óbito assinado pelo médico do Vaticano Andrea Arcangeli, o papa entrou em coma e teve um colapso cardiorrespiratório irreversível às 7h35 no horário local (2h35 do horário de Brasília).
Francisco tinha histórico de insuficiência respiratória aguda, causada por pneumonia bilateral, múltiplas bronquiectasias (dilatação dos brônquios), hipertensão e diabetes tipo 2.
Foi a pneumonia que o levou a ser hospitalizado em 14 de fevereiro, a quarta e mais longa internação desde sua eleição em 2013.